Caríssimo Fernando Alexandre, ministro da educação, ciência e inovação,

Responda-me como há inovação sem ciência e educação? Como é que defende um posto que não o entende? Como é que num espaço de 1 mês já não há cidadania nem rede de bibliotecas nas escolas como plano nacional de leitura? Só vejo restrições. E, todos sabemos, que tal é o oposto que supostamente deveria defender. Assim a questão surge, qual é o seu estado meio desta mistura de amarras? Onde é que o crescimento e aprendizagens significativas estão valorizadas ou posicionadas? É porque o saber assusta? O formar uma opinião própria é contra os seus princípios? Veja se não se engasga entre palavras de suspiros. Ainda lhe posso enviar alguma bibliografia que seja útil para perceber o que constitui um desenvolvimento saudável, integro e holístico que não retira, mas acrescenta. Cuidado que o medo pode-se tornar um papão e devorar toda a sua educação, ciência e inovação. Ah, desculpe, o Santo António aos Peixes é demasiado pensador para si, como deduzo que José Saramago se junte à sua cegueira.  

Anterior
Anterior

Caríssima humanidade,