Caríssima humanidade,
Ana Ribeiro Ana Ribeiro

Caríssima humanidade,

Caríssima humanidade,
O dia parece que volta a nascer numa realidade paralela onde o privilégio reina. Tudo o que não faz parte de si fica entre um toque, um clique, uma partilha. O incómodo é simplesmente um parecer no topo da pele, porque não é algo que atinge o dia a dia. No entanto, esta liberdade é precária, porque tudo o que acontece no outro lado do Atlântico enquanto decisões políticas proliferam entre interesses na Europa. Decisões que se tomam como centro do Universo e outras terras são seus escravos, sangram. Voltamos sempre a rasgar primeiro os direitos das mulheres e crianças como a educação. Elas são restritas antes do momento de nascer, pedido que não foi feito de forma voluntária. Foi simplesmente um nascer num sistema que aponta o dedo como se a culpa fosse dela. Ela que foi traída! O medo da inferioridade masculina em relação ao feminino? Uma competição doente? Talvez seja esse receio tão grande de repensar o voto? De haver uma família "tradicional"? Que de tradição não tem nada, só mesmo um fundo de preconceitos e estereótipos. Uma palavra bonita para chamar de conservador. O peso da escrita que traga o justo da língua e resgate o significado do peso das letras. Todas elas transportam uma carroça de significados.

Leia mais